Como a ansiedade afeta na obesidade?
- Flaviana Mendonça
- 20 de nov. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 5 de mai. de 2024

A ansiedade é um estado emocional caracterizado por sentimentos de medo, preocupação, nervosismo e inquietação. Ela é uma reação normal diante de situações de estresse, perigo ou incerteza, mas quando se torna excessiva, frequente ou desproporcional, pode afetar negativamente a saúde física e mental da pessoa. Uma das formas que a ansiedade pode afetar a saúde é através da obesidade, que é o acúmulo excessivo de gordura no corpo, que pode causar diversas doenças e complicações. A relação entre ansiedade e obesidade é complexa e envolve vários fatores, como:
Fatores biológicos: a ansiedade provoca a liberação de hormônios como o cortisol, que aumenta o apetite e estimula o acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. Além disso, a ansiedade pode reduzir a produção de serotonina, que é um neurotransmissor que regula o humor, o sono e a saciedade. A falta de serotonina pode levar a pessoa a buscar alimentos ricos em açúcar e carboidratos, que estimulam temporariamente a sua liberação, mas que também contribuem para o ganho de peso.
Fatores psicológicos: a ansiedade pode levar a pessoa a desenvolver transtornos alimentares, como a compulsão alimentar, que é o consumo exagerado e descontrolado de alimentos, sem sentir fome ou prazer. A compulsão alimentar é uma forma de aliviar as emoções negativas, como o estresse, a tristeza, a raiva ou a solidão, mas que também gera culpa, vergonha e baixa autoestima. A ansiedade também pode afetar a percepção da pessoa sobre o seu corpo, causando insatisfação, distorção ou rejeição da sua imagem corporal.
Fatores comportamentais: a ansiedade pode interferir nos hábitos de vida da pessoa, como a alimentação, o sono e a atividade física. A pessoa ansiosa pode ter dificuldade para planejar, preparar e consumir refeições saudáveis, equilibradas e regulares, optando por alimentos prontos, industrializados ou fast-food, que são mais calóricos, gordurosos e pobres em nutrientes. A pessoa ansiosa também pode ter problemas para dormir bem, o que afeta o metabolismo, o apetite e a disposição. Além disso, a pessoa ansiosa pode ter menos motivação, interesse ou energia para praticar exercícios físicos, que são fundamentais para a saúde, o bem-estar e a prevenção da obesidade.
Como se pode ver, a ansiedade e a obesidade são problemas que se retroalimentam, criando um ciclo vicioso que prejudica a saúde física e mental da pessoa. Por isso, é importante buscar ajuda profissional para tratar tanto a ansiedade quanto a obesidade, de forma integrada e multidisciplinar. Uma das formas de tratamento é a psicoterapia, que é um processo que visa promover o autoconhecimento, a mudança de pensamentos, sentimentos e comportamentos que causam sofrimento ou dificuldades na vida da pessoa. A psicoterapia pode ajudar a pessoa a entender as causas e as consequências da ansiedade e da obesidade, a desenvolver estratégias de enfrentamento e de controle da ansiedade, a melhorar a autoestima e a autoimagem, a modificar os hábitos alimentares e de vida, e a alcançar o seu peso ideal de forma saudável e sustentável. Se você quer saber mais sobre como a psicoterapia pode ajudar você a lidar com a ansiedade e a obesidade, entre em contato e agende uma consulta on-line ainda hoje. Não deixe que a ansiedade e a obesidade atrapalhem a sua saúde e a sua felicidade.
Fontes: 1Ansiedade e obesidade: há relação entre essas doenças?apsiquiatra.com.br; 2Obesidade e saúde mental: entenda a relação - Psicologia Vivablog.psicologiaviva.com.br; 3Ansiedade e obesidade: há relação entre essas doenças?drafabianaarruda.com.br; 4pagead2.googlesyndication.com